sexta-feira, 1 de junho de 2012

Seca no Nordeste - Água no Sertão - Dominó - João Cabral de Melo Neto - Luiz Gonzaga

 

Reunião sobre a Seca no Nordeste

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, reuniu-se, nesta quarta-feira (30/5), com presidentes de Federações da Agricultura e Pecuária do Nordeste e representantes do Governo para discutir ações para minimizar os efeitos da seca sobre a produção agropecuária nordestina nos próximos anos. O encontro foi o primeiro com integrantes do Executivo para conhecer os projetos do Governo Federal voltados para a região para tentar solucionar os efeitos da estiagem, que tem sido cada vez mais freqüente nos últimos anos, com expressivos prejuízos em alguns Estados, em 2012.

O encontro contou com três palestrantes. Um dos expositores, o secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Francisco falou sobre o projeto de transposição do Rio São Francisco e o objetivo de assegurar a oferta de água a toda a população nordestina, especialmente na região do semi-árido, onde a seca ocorre com mais intensidade, ocasionando maior déficit hídrico e afetando a produção de alimentos. Ele explicou que uma das vertentes do projeto é a construção de eixos de integração, que levarão água a todos os municípios para o uso múltiplo, garantindo recursos hídricos à atividade agrícola, para o abastecimento industrial e para consumo humano, entre outras finalidades. O secretário informou que até 2015, estarão concluídos os eixos leste e norte e haverá licitação para o projeto básico de construção do eixo sul.

O superintendente de Usos Múltiplos e Eventos Críticos da Agência Nacional de Águas (ANA)fez um panorama da situação dos recursos hídricos no Brasil e revelou que a situação é crítica, principalmente na Bahia, onde o nível dos reservatórios está, em média, com 37% da sua capacidade, com a estiagem das últimas semanas.
No total, há 825 municípios afetados pela estiagem na região. Entre as alternativas propostas pelo superintendente para minimizar a falta de água decorrente da seca está a construção de mais cisternas, em localidades mais distantes e com poucos habitantes, e de barragens subterrâneas, para garantir o consumo humano e evitar a redução da produção agrícola.

O chefe geral da Embrapa Semiárido destacou a importância do desenvolvimento de mais tecnologias e ações, para que atividade rural tenha maior resistência à seca, diante do potencial da região para a produção. Apresentou dados monstrando que a agricultura no Vale do São Francisco representa 15% do Produto Interno Bruto (PIB) da região e que 95% dos 24 milhões de habitantes do semiárido brasileiro vivem no campo.

Participaram do encontro os presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), do Ceará (FAEC), e do Rio grande do Norte (FAERN), além do vice-presidente diretor da CNA, José Ramos Torres de Melo Filho.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA.

Água no Sertão

Este vídeo trata da questão das fontes de água no sertão nordestino e instiga a reflexão sobre a necessidade de ações estruturadas e de alternativas viáveis que busquem o aproveitamento dos recursos hídricos existentes no nordeste brasileiro em prol das comunidades.

 

Água no Sertão

Dominó – O Jogo

O nome Dominó, segundo o Wikipedia, provavelmente deriva da expressão latina "domino gratias" ("graças ao Senhor"), dita pelos padres europeus para assinalar a vitória em uma partida. Na área matemática das poliformas, um dominó é a figura retangular formada por dois quadrados congruente colocados lado a lado.

O jogo aparentemente surgiu na China e sua criação é atribuída a um santo soldado chinês chamado Hung Ming, que viveu de 243 a.C a 182 a.C. O conjunto tradicional de dominós, conhecido como sino-europeu, é formado por 28 peças, ou pedras. Cada face retangular de dominó é divida em duas partes quadradas, ou "pontas", que são marcadas por um número de pontos de 0 a 6, ou deixadas em branco. Um jogo de dominós é equivalente a um baralho de cartas ou jogo de dados, que podem ser jogados em uma diversidade indeterminada de maneiras.

Na forma clássica do jogo, são sete números (de zero a seis), combinados entre si formando 28 pedras.

Em dupla ou individualmente cada jogador inicia o jogo com 7 peças sendo que no jogo individual poderão restar até 14 pedras para serem compradas, caso o jogador não tenha a pedra da vez.

Para o início do jogo, o primeiro a jogar normalmente é o que tem a pedra mais alta entre as 6x6, 5x5, 4x4, 3x3, 2x2, 1x1 ou 0x0 (carroças). Também pode ser adotado o sorteio na primeira partida.

O objetivo é baixar todas as peças primeiro, ou fechar o jogo. O jogo fica fechado quando não é mais possível baixar peças, geralmente quando as duas pontas do jogo têm o mesmo número e não existem mais peças com este número na mão dos jogadores. Quando o jogo fica fechado, ganha quem tiver menos pontos em peças na mão. Geralmente a disputa no dominó é feita em várias partidas consecutivas, vencendo a dupla ou o indivíduo que acumular um determinado número de vitórias (3, 5 ou 6).

Algumas regras utilizadas definem os pontos: fecho com batida normal (em uma única "cabeça") vale 01 ponto, mesma pontuação quando o jogo trancar e acontecer a contagem e; batida de "carroça", que vale 02 pontos.

Além do uso em jogos de estratégia, as peças de dominó podem ser usadas no passatempo de alinhá-las em pé, em longas seqüências fazendo que a primeira das pedras, quando derrubada, derrube a peça seguinte, e assim por diante, até que todas finalmente caiam. Este vídeo mostra um exemplo desse tipo de diversão:

 

Efeito Dominó

Prosas e Versos

A educação pela pedra

Uma educação pela pedra: por lições;
para aprender da pedra, freqüentá-la;
captar sua voz inenfática, impessoal
(pela de dicção ela começa as aulas).
A lição de moral, sua resistência fria
ao que flui e a fluir, a ser maleada;
a de economia, seu adensar-se compacta:
lições de pedra (de fora para dentro,
cartilha muda), para quem soletrá-la.
Outra educação pela pedra: no Sertão
(de dentro para fora, e pré-didática).
No Sertão a pedra não sabe lecionar,
e se lecionasse não ensinaria nada;
lá não se aprende a pedra: lá a pedra,
uma pedra de nascença, entranha a alma.

( João Cabral de Melo Neto )

Luiz Gonzaga

O que vem a seguir é uma série de postagens no Youtube com Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, iniciando com ‘Respeita Januário’ e um relato autobiográfico.

 

Luiz Gonzaga

Divulgação

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